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A mostrar mensagens de março, 2018

Apomorfia e Plesiomorfia

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Apomorfia Seres vivos são divididos em categorias devido às suas diferenças. Essas diferenças vão surgindo com o tempo por meio de mutações genéticas nas espécies, trazendo novas características em relação aos antepassados das anteriores, o que define o conceito de "apomorfia". Apomorfia é uma novidade evolutiva que pode ser representada em um cladograma, como está indicada no mesmo sobre o reino Metazoa logo abaixo. No diagrama em questão, há o surgimento de pele seca depois do aparecimento das salamandras, o que acarreta na presença dessa característica nos grupos posteriores. Também pode ser descrita como exemplo a aparição dos espinhos e a eliminação de folhas nos cactos. A peculiaridade morfológica da primeira citação é compartilhada por diversos seres sequentes ao surgimento dessa peculiariedade, e esse tipo específico de apomorfia se chama "sinapomorfia". Seu oposto é chamado de "autapomorfia", que consiste em uma novidade evolutiva pertencente

Livro: Biologia Unidade e Diversidade 2 (p. 23)

Atividades da página 23 5. A respeito dos vírus, pergunta-se: a) Que argumentos você usaria para incluí-los entre os seres vivos? Mesmo parasitando outros seres vivos o vírus se reproduz, além de possuir DNA e/ou RNA. b) O biólogo norte-americano Peter Raven diz que "os vírus são más notícias embrulhadas com um pouco de proteína". Como você explica essa curiosa definição? O vírus pode ou não ter um envelope o embrulhando sua cápsula proteica, que por sua vez envolve o DNA e/ou RNA. Ele invade as células enganando-as, devido a suas proteínas especificas em seu exterior. Depois de entrar, seu material genético é liberado e o intruso toma certo controle sobre o hospedeiro. 6. (UFS-SE) "Os primeiros seres vivos da Terra surgiram na água e se alimentavam de substâncias orgânicas que haviam se formado durante um lento processo de evolução química em nosso planeta." Explique por que os primeiros seres vivos não deviam ser semelhantes aos atuais vírus. Os s

Vírus

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Vírus Estrutura e organização Os vírus não se encaixam em nenhum dos reinos atuais. São acelulares, desprovidos de metabolismo e por isso são parasitas intracelulares obrigatórios. Não possuem organização celular e são constituídos basicamente por uma cápsula proteica envolvendo o material genético (DNA, RNA ou ambos). Esses seres podem ser envelopados ou não, tendo sempre em seus capsídios ou em seus envelopes proteínas específicas, que os ajudam a enganar a célula alvo a permitir a invasão. Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2016/09/02/ciencia/1472831727_077167.html Reprodução Ciclo Lítico: os bacteriófogos são vírus constituídos de uma cápsula proteica que abriga o material genético (DNA). Na cauda, possuem fibras que contribuem para que ocorra a fixação dos anteriores na bactéria que infectam. No ciclo lítico, a célula hospedeira morre devido a reprodução dos vírus. Ciclo Lisogênico: o vírus pode incorporar seu material genético em uma célula hospedeira sem

Cladogramas e a Teoria da Endossimbiose

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Cladogramas Um cladograma é um diagrama que representa as relações filogenéticas entre os seres vivos. Analisando essas relações evolutivas, é possível descobrir um "grau de parentesco" com outras espécies, originadas de um mesmo ancestral comum. O cladograma é formado por ramos e nós, indicando a história partilhada de um determinado grupo. C ada ramo (traço) representa uma linhagem evolutiva e as intersecções entre esses ramos, ou nós, representam o momento em que as linhagens se dividiram resultando em táxons  diferentes. Os pontos de intersecção podem ser interpretados como o ancestral comum entre as espécies, ou seja, a espécie de onde todos os ramos subsequentes originaram-se. Na composição de tal diagrama existem clados (grupamentos monofiléticos), ou seja, um grupo que inclui um antepassado comum e seus descendentes. Na imagem abaixo pode-se ver um exemplo de clado: o conjunto das espermatófitas, englobando as angiospermas, as gimnospermas e o nó que as origina

Domínios

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Domínios Em 1977, o biólogo Carl Woese propôs uma nova categoria taxonômica: o domínio. Sua ideia era dividir os seres vivos entre três destes, visto que a configuração da época juntava dois tipos de seres significativamente diferentes em um mesmo reino, o Monera. Sendo assim, criou os domínios Bacteria - que contém o reino Eubacteria -, Archaea - contendo o reino Archaebacteria - e Eukarya - englobando todos os reinos restantes. Domínio Bacteria É caracterizado por conter seres procariontes, unicelulares e com seus cromossomos enovelados. As bactérias que o compõe, as eubactérias, podem ser decompositoras, patogênicas ou nitrificantes. Domínio Archaea Os representantes deste domínio são procariontes, unicelulares e sua membrana citoplasmática se assemelha mais com a dos eucariontes do que com a dos outros procariotos. As arqueias, apesar de serem bactérias, não causam doenças, pois não são patogênicas, mas, sim, extremófitas, seres que vivem em lugares extremos para con

Reinos

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Reinos Reinos são as categorias taxonômicas de maior escala, excluindo os domínios. Sua criação ocorreu na Grécia Antiga, quando Aristóteles resolveu dividir os seres vivos de uma forma bem abrangente. Atualmente existem seis reinos distintos, Metazoa, Fungi, Metafita, Protoctista, e Monera, recentemente extinto e bifurcado em Eubacteria e Archeabacteria. 1) Reino Monera: agrupa as bactérias e tem como apomorfia o fato de serem procariotos. Recentemente, ele foi dividido em dois reinos, cujas respectivas representantes são as eubacterias, caracterizadas por possuírem peptidioglicano na parede celular, e em archeabacteria, que não possuem peptidioglicano na parede celular. 2)  Reino Protista (ou Protoctista): todos os protoctistas são eucariotos, sendo essa sua apomorfia. As algas, que estão inclusas nesse reino, são caracterizadas por serem uni ou pluricelulares, autotróficas clorofiladas e sem tecidos diferenciados. Outro organismo presente nos protoctistas são os protozoári

Classificação biológica de espécie

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Classificação biológica de espécie Espécie pode ser definida como um conjunto de seres vivos com semelhanças morfológicas, com o mesmo número de cromossomos, que vivem na mesma área ao mesmo tempo - formando uma população - e que, reproduzindo-se, geram descendentes férteis. Alguns indivíduos de diversas raças de determinados animais podem não se cruzar naturalmente, porém conseguem estabelecer uma "ponte genética" através de seus sucessores que se relacionam. Isso permite o fluxo genético entre uma raça e outra, levando-nos a conclusão, no momento em que seus descendentes geram uma prole fértil, de que ambos pertencem a mesma espécie. Um exemplo seria o macho São Bernardo, que ao cruzar com uma fêmea de um porte um pouco menor que o dele, gera um cão X, e a fêmea de Chihauhua, que ao copular com um macho que é maior, gera uma cadela Y. Quando o cão X e a cadela Y se relacionarem, gerarão um novo cachorro e haverá uma "ponte genética" entre o São Bernardo e

História da classificação

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História da classificação Antigamente, os primeiros homens não possuíam um sistema formal de classificação, porém tinham necessidade de categorizar os componentes do mundo ao seu redor.  Em relação aos frutos, estabeleceram uma regra de rotul ação para se  prevenir de envenenamentos e saber o que poderiam ou não ingerir. Tal regra ficou conhecida como CAL (cabeludos, amargos e leitosos), definindo os tipos de frutas que traziam prejuízos a saúde humana. Século III a.C. Platão Era um filósofo da Grécia Antiga que criou, por volta de 387 a.C, a Academia de Platão, destinada a debates filosóficos e sobre a natureza. Ele acreditava que existiam dois mundos: o inteligível e o sensível. No inteligível residiam todas as coisas possíveis e em suas formas originais e perfeitas, já no sensível havia seus "reflexos" materializados, contendo imperfeições em suas constituições. Platão criou o conceito de espécie baseado em características comuns entre os diversos tipos de c