Cladogramas e a Teoria da Endossimbiose

Cladogramas
Um cladograma é um diagrama que representa as relações filogenéticas entre os seres vivos. Analisando essas relações evolutivas, é possível descobrir um "grau de parentesco" com outras espécies, originadas de um mesmo ancestral comum.
O cladograma é formado por ramos e nós, indicando a história partilhada de um determinado grupo. Cada ramo (traço) representa uma linhagem evolutiva e as intersecções entre esses ramos, ou nós, representam o momento em que as linhagens se dividiram resultando em táxons diferentes. Os pontos de intersecção podem ser interpretados como o ancestral comum entre as espécies, ou seja, a espécie de onde todos os ramos subsequentes originaram-se.
Na composição de tal diagrama existem clados (grupamentos monofiléticos), ou seja, um grupo que inclui um antepassado comum e seus descendentes. Na imagem abaixo pode-se ver um exemplo de clado: o conjunto das espermatófitas, englobando as angiospermas, as gimnospermas e o nó que as origina, sendo ele o ancestral partilhado pelas anteriores.
Neste cladograma há a indicação do surgimento das apomorfias de cada filo presente. Assim como os grupos do gráfico, essas apomorfias são colocadas em ordem cronológica (vertical, de baixo para cima) e de complexidade (horizontal, da esquerda para direita). 
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Fonte: http://julayu.blogspot.com.br/2015/03/reino-metafita.html

Teoria da Endossimbiose
Teoria Endossimbiótica foi proposta por Lynn Margulis, em 1981, e admite que algumas organelas (mitocôndrias e cloroplastos) existentes nas células eucarióticas surgiram graças a uma associação simbiótica. Acredita-se que mitocôndrias e cloroplastos são descendentes de organismos procariontes que foram capturados e adotados por alguma célula, vivendo, assim, em simbiose.
Segundo essa teoria, podemos considerar que os ancestrais das mitocôndrias e cloroplastos eram organismos endossimbiontes, ou seja, organismos que vivem dentro de outro organismo. Possivelmente, a célula hospedeira era uma espécie de fagócito heterotrófico capaz de englobar partículas. Após englobar a célula, ela permaneceu mantida no citoplasma da hospedeira sem que houvesse degradação. Os dois organismos, então, começaram a viver em simbiose e, posteriormente, ficaram incapacitados de viver isoladamente. O procarionte provavelmente beneficiou a célula hospedeira com o processo respiratório da mitocôndria ou fotossintético do cloroplasto, e a anterior fornecia proteção e nutrientes.
As evidências que sustentam a teoria em questão são a semelhança da forma, da genética e da composição química das mitocôndrias e dos cloroplastos com os seres procarióticos; os seres citados anteriormente possuem DNA e ribossomos próprios; as duas organelas possuem seu próprio sistema de membranas internas e a presença de duas membranas revestindo-as; as mitocôndrias e os cloroplastos conseguem se autoduplicar.
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Fonte: http://www.enfermagemesquematizada.com.br/teoria-da-endossimbiose-e-autogenica/

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